Medo de vingança. Essa é a teoria para Odilon de Oliveira, hoje candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, bater o pé e exigir manter uma escolta armada da Polícia Federal, benesse retirada nesta semana por ordem do Conselho Nacional de Justiça. Porém, o tal medo parece nunca ter chegado à família do ex-juiz, que nunca contou com proteção policial. Logo, narcotráfico bonzinho esse, né?
O medo de Odilon é de que suas condenações contra o narcotráfico gerassem uma onda de retaliações contra ele e a família. A Polícia Federal não vê mais riscos há cinco anos, e também, com base nessa informação, o CNJ mandou cortar a escolta armada. Agora, Odilon afirma que está desprotegido e que o ‘jogaram aos leões’.
Mas estranha, no mínimo, o ‘maior inimigo’ do narcotráfico aparentemente não temer pela família. A escolta nunca acompanhou a esposa ou mesmo o filho, hoje vereador por Campo Grande e também candidato a deputado estadual.
Já que usa termos como vingança, que remetem a vendetta da Máfia Siciliana italiana e Cosa Nostra estadunidense, o candidato pedetista não deve correr tanto risco assim. Na Itália, a máfia era conhecida por exterminar seus inimigos e ramos familiares inteiros, mesma situação da Cosa Nostra.
Já por aqui, Mato Grosso do Sul, o maior corredor de drogas e armas do País, o narcotráfico deve ter um pensamento mais ameno ou tranquilo, já que nunca tentou assassinar familiares de seu suposto maior desafeto.
Segurança ou jogada midiática? Algumas questões ainda permanecem sobre a escolta federal que era destinada a Odilon e que ele ainda luta pra manter. E, lembramos, que a PF diz, HÁ CINCO ANOS, não ser mais necessária.
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