Essa semana, mais uma vez, acompanhamos outra produção original Netflix: El Faro de Las Orcas, "O Farol das Orcas", uma co-produção entre Argentina e Espanha.
Baseada numa história real, o filme é uma pérola pra quem ama as baleias orcas e se interessa pelo tratamento do autismo.
Beto Bubas (Joaquin Furriel) é um faroleiro que viveu por quase 15 anos na Península Valdes, Patagônia. E por 3 desses anos ficou isolado para estudar o comportamento das baleias, tempo que o fez se tornar especialista no assunto. Tal feito interessou um jornalistta da revista VIVA que fez uma reportagem completa. Então, em uma feliz coincidência, a publicação foi parar nas mãos de Graciela, uma mãe de Buenos Aires que tinha um filho, Augustín, com autismo. Quando o pequeno viu as fotos de Beto acariciando as baleias abriu um sorriso e pronunciou suas primeiras palavras aos 10 anos. Entusiasmada a mãe vai atrás de Beto para conhecer ele e as baleias no intuito de comprovar de havia possibilidade de melhora na socialização do menino. No filme a mãe é Lola que veio de Madrid com o filho Tristán.
Além de ser um tocante drama, o longa também é um documentário que analisa o comportamento das baleias, que possuem um mecanismo único de caça, indo até a margem para capturar sua presa mas, que nunca atacaram um único ser humano. E mostra o problema de socialização do autista, que pode sim se conectar com alguma coisa.
E o mais chamativo é a fotografia do filme. As paisagens maravilhosas são enfoque principal. Sentimos todo o misticismo e calmaria punjantes da região em tomadas de tirar o fôlego.
Vale 4 pipocas!