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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Tiro Livre

Vinícius Squinelo

Partido de Bolsonaro ‘vende e trai’ capitão em Mato Grosso do Sul

O resultado é que, pelo menos por aqui, teve muita gente traindo o capitão.

28 setembro 2018 - 13h53

O Partido Social Liberal, conhecido nacionalmente por ser a sigla que abriga o deputado federal Jair Bolsonaro, implodiu verdadeiramente em Mato Grosso do Sul. Quer você chame o presidenciável de Mito ou de Coiso, a situação do PSL regional é, no mínimo, curiosa, e estourou de vez após a candidata ao senado da sigla acusar o próprio suplente de ameaça.

A confusão começou meses atrás e por escolhas do diretório regional do PSL e de seus representantes mais conhecidos, como o ex-deputado estadual Coronel David. Por aqui, a sigla optou por escolher um candidato ao Governo de MS e até mesmo por excluir imagens de Bolsonaro e de sua candidata ao Senado, Soraya Thronicke, de materiais de campanha.

A situação, especialmente a ‘traição’ a Bolsonaro, dividiu a sigla, colocando de um lado o presidente regional Rodolfo Oliveira Nogueira, e de outro nomes novos como da própria Soraya, do candidato a deputado federal Tio Trutis e do candidato a estadual Capitão Contar. Curiosamente, os três últimos foram apoiados pessoalmente por Jair Bolsonaro, com direito até a vídeo gravado e tudo.

A decisão do comando regional causou a revolta do grupo ligado ao capitão presidenciável e culminou com registro de boletim de ocorrência contra o presidente da sigla, feito por Soraya. Ela acusa Rodolfo de Oliveira de ameaça após pedir que a sigla nacional o destitua do cargo.

No fim, a situação da sigla de Bolsonaro em MS é preocupante, mas o resultado é que, pelo menos por aqui, teve muita gente traindo o capitão.

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