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Desde 1968 a franquia O Planeta dos Macacos permeia o nosso imaginário. E a história já passou por poucas e boas: teve viagem no tempo, nave perdida, Mark Wahlberg, vírus e por aí vai.
Dessa vez, com O Planeta dos Macacos: A Guerra, a espera valeu muito a pena e tivemos um filmão da p$%&@!
Bom, no último filme vimos que o ódio de Koba iniciou a "eterna" guerra dos primatas com nós, humanos. E César acabou por se tornar o líder máximo dos macacos, contrariando ao ódio de Koba. Nesse novo, dois anos se passaram e a paz ainda parece distante. César quer encerrar a batalha, mas um coronel loucão e desequilibrado quer exterminar DE UMA VEZ POR TODAS os símios.
Nessa toada, os símios vivem com medo, reféns de um combate que não parece ter data para acabar. E César está no ápice, mais articulado porém, abatido pela responsabilidade de proteger o seu bando.
O momento do longa, na história da franquia, é bíblico e discute conflito e recomeço pra todos os envolvidos.
Mas há muito mais do que só a guerra em si. César não é o herói incontestável e sem falhas, e nem o Coronel é só um vilão sem amor no coração. Os dois buscam a "sobrevivência" dominados pela sua complexa humanidade.
São duas horas e meia de filme intenso em emoções: tem suspense, conflito, drama e humor. E sequências de ação épicas que descentralizam nosso olhar que mesmo quando foca no bando, sem falas, não é chato.
A influência de Apocalipse Now, A Ponte do Rio Kwai e Os Dez Mandamentos é claríssima no roteiro.
Ademais, a atuações, tendo apoio da tecnologia por captura de performance, são nota mil, não deixando a desejar.
E a trilha sonora? Vai do brutal ao suave. Exatamente como numa guerra.
Planeta dos Macacos A Guerra não é só um filme, é uma experiência.
5 pipocas!