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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Tiro Livre

Vinícius Squinelo

Políticos paneleiros de MS se calam com greve dos caminhoneiros e jogam contra o povo

É impressionante como essa mesma classe, em quase toda sua totalidade, se cala hoje perante a greve dos caminhoneiros

25 maio 2018 - 07h47

O ano era 2015. Dilma Rousseff iniciava seu segundo mandato há menos de três meses, e nas ruas de todo País milhares de pessoas protestavam contra os descasos do governo petista. Em Campo Grande, mais de 30 mil pessoas ocupavam a avenida Afonso Pena, no geral bem trajadas com camisas da  CBF. Entre eles, destaque para boa parte da classe política de Mato Grosso do Sul, que hoje, três anos depois, se cala notoriamente.

É impressionante como essa mesma classe, em quase toda sua totalidade, se cala hoje perante a greve dos caminhoneiros. No máximo, um release fajuto para os meios de comunicação com uma ‘nota de apoio’ aos profissionais, que há dias cruzaram os braços e colocaram o governo de Michel Temer na lona.

Os nossos paneleiros hoje se calam. Carlos Marun, que ocupou até lugar de destaque em trio elétrico em 2015, hoje defende Temer a unhas e dentes. Mas não era o Brasil em primeiro lugar? Parece que não...

Outras ‘figuras ilustres’ dos paneleiros se calam. Antonieta Amorim, deputada irmã do presidiário João Amorim, não deve sequer conhecer um caminhoneiro, quanto mais apoiar a classe que luta pra sustentar a família. Eleita pelo povo, mas bem longe do povão.

Enquanto isso, quem rala mesmo, o pobre, o sofredor, faz vaquinha e compra marmita pros caminhoneiros de Campo Grande em protesto. O que essa nova manifestação vai dar, sem as panelas e os patos, só  o tempo dirá. Mas, que  2015 não tinha nada a ver com corrupção – pelo menos pra nossos políticos – mas isso não tinha mesmo...

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