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Fernando Fenero

Smartphones Gamers chegaram!

Poderosos aparelhos celulares surgem no mercado para atender a demanda dos gamers

13 abril 2018 - 13h30

Jogar no celular não é novidade, a Nokia já permitia isso com o famoso "jogo da cobrinha". Depois disso, vivemos uma era de jogos java, em boa parte títulos adaptados e portados de antigos videogames, ou versões empobrecidas do que fazia sucesso na época como God of War e Assassin's Creed, e ainda cópias bizarras chinesas destes games. Até que finalmente o hardware permitiu jogos próprios e de qualidade nos aparelhos, e hoje, não é raro encontrar alguém com um celular no bolso, com mais processador e memória que um notebook novinho vendido no varejo.

Como muita gente compra o aparelho já pensando em jogar, as fabricantes estão lançando linhas "gamers", que praticamente contam com processadores adaptados para o uso, e muitas vezes um controle físico embutido, ou fácil de ser acoplado (como o Moto Snaps). Esse nicho ainda está sendo pouco explorado, mas já despontam aparelhos muito interessantes.


Razer Phone - da famosa fabricante de periféricos gamers de PC, o Razor Phone puxa o bonde do smartphones gamers. Debaixo do capô ele esconde um bateria de 4000 mAh, o que dá uma autonomia bastante razoável para se jogar sem carregamento, CPU Snapdragon 835 (bom processador, e que consome pouca bateria), 8 gb de ram e rodando Android 7.1. Preço dessa belezinha? 700 libras, ou mais ou menos 3400 reais na cotação de hoje. Nenhuma surpresa para quem está acostumado a mouses e teclados da fabricante...


ZTE Nubia Red Devil - a ZTE não é muito popular no Brasil, mas tem boa participação no mercado de telefonia celular no mundo todo, principalmente na parte de infraestrutura das empresas telefônicas. Vai vir equipado com um processador Snapdragon 845 , 8 gb de Ram e refresh rate de 120 Hz (permitindo uma atualização em tempo real na tela). Inicialmente vai pintar na China e Europa, sem venda oficial no Brasil, mas provavelmente pintando no Paraguai.

Xiaomi Black Shark - Não se espante com o nome, a Xiomi é chinesa, mas não tem nada de xing-ling, fazendo produtos de ótima qualidade, que batem de frente com Apple e Samsung, muitas vezes superando ambas em testes específicos de desempenho. No caso do Black Shark, ele inova já na concepção, com um acessório com botão analógico e gatilho, que podem ser acoplados ao smartphone. Sai em duas versões, sendo uma com 6 gb de ram e 64 gb de memória interna, e outra com 8 gb  de ram e 128 gb de memória interna, sendo ambos equipados com o Snapdragon 835, e com bateria de 4000 mAh. Preço do bicho: 477 dólares o de 6 gb, e 557 dólares o de 8 gb (entre 1600 reais e 1900). Sem venda oficial no Brasil, mas pintando com certeza em breve na GearBest.