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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Top Pipoca com Pedroka

Pedro Martinez

Um Lugar Silencioso: Gritou, dançou...

Seriam etezíneos?

12 abril 2018 - 09h33

Eita amiguinhos(as)!

O Top Pipoca foi pro cinema trabalhar no seu habitat natural: a telinha.

A bola da vez foi Um Lugar Silencioso (A Quiet Place).

Para os mais medrosos, como eu, relaxa, embora seja considerado terror, não é. É suspense.

John Krasinski, ator conhecido por estrelar a sitcom The Office, dirige e atua no filme ao lado da esposa na vida real Emily Blunt.

O drama acontece num futuro pós-apocaliptico, não muito distante, onde o mundo, chuto eu, foi invadido por extraterrestres. Mas a gente não tem nadinha de certeza sobre isso. A família Abbot,  pai (Krasinski), mãe (Blunt), filho (o menino Noah Jupe) e filha (a atriz Millicent Simmonds que é realmente deficiente auditiva) moram numa fazenda envolta a um milharal, alá Sinais de  M. Night Shyamalan, e sabem a essa altura, o dia 87, que  devem fazer o máximo de silêncio possível. Qualquer ruído é fatal e por isso andam da sua casa na fazenda até o mercado pisando sobre uma trilha de areia; caminham nas pontas dos pés e utilizam linguagem de sinais para se comunicar.

E essa ameaça já exterminou todas as pessoas que moravam por ali.

A premissa do filme é genial e o diretor acertou em cheio num desafio: Krasinski e cia. não podem contar aqui com o apoio do diálogo, até porque trata-se de um longa quase mudo.
 Um caminho enfim acaba sendo mais explorados pro clima, o som. Investindo no som tudo acaba mais envolvente. Desde uma água corrente de um rio ou o bater de um coração no estetoscópio, tudo é ansiedade. Sem nada de gore (sangrento), muitos dos momentos nos fazem segurar na cadeira e dar um gritinho, que se fosse dado dentro da trama, seria fatal.

Acredite, você vai compartilhar a angústia da família de sobreviventes, tentando respirar mais devagar e segurar qualquer barulho.

Nesse mundo atual tão tecnológico e individual, Um Lugar Silencioso vêm para mostrar o valor do silêncio e, principalmente, da família, até porque não há nada mais pavoroso do que imaginar que seu filho está em risco e os Abbot passam por isso o tempo todo.

O resultado é, sem dúvida, aterrorizante.

5 pipocas!