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Economia

Empresas clandestinas revendem gás ilegalmente e população corre riscos

São mais de 300 empresas clandestinas vendendo botijão sem nenhuma autorização

20 novembro 2016 - 11h30Por Dany Nascimento

Enquanto alguns se preocupam em comprar o botijão de gás mais barato, o Sindicato dos Revendedores de Gás alerta que o barato pode sair caro e até mesmo, custar uma vida, já que estabelecimentos clandestinos comercializam o produto por até R$ 45, bem abaixo do preço de mercado, que atualmente é de R$ 65.

De acordo com o presidente do Sindicato, Vilson de lima, existem mais de 300 vendedores clandestinos, que muitas vezes comercializam o produto através de um panfleto, utilizando apenas dois números de telefone.  

"São empresas irregulares e pela ausência do poder público, tem mais de 300 clandestinos que comercializam produtos com alto risco para a população. Normalmente eles utilizam um panfleto com dois números de telefone, não fornecem nota fiscal, não tem CNPJ. Eles fazem a divulgação, recebem a ligação e entregam o produto por um custo bem abaixo", explica o presidente.

Vilson destaca ainda, que é fácil para a população identificar as empresas clandestinas, que disponibilizam o mínimo de informação nas divulgações. "Normalmente eles não estão de uniformes, utilizam aquelas gaiolas para fazer a entrega, não entregam nota fiscal. A primeira desconfiança tem que partir de um panfleto sem CNPJ, com apenas dois números de telefones, porque eles fingem que são uma empresa".

Ao suspeitar de uma empresa, o presidente ressalta que é necessário fazer a denúncia ao Procon, Decon (Delegacia do Consumidor) ou Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social).

Em Campo Grande, conforme o presidente, 800 empresas operam dentro da legalidade, comercializando produtos sem oferecer risco à população. "Estamos fiscalizando, temos 800 empresas funcionando normalmente e oferecendo produto de qualidade para as pessoas".

Questionado sobre o reajuste no preço do Botijão de Gás, Vilson afirma que ocorreu um reajuste em setembro, mas que o novo reajuste de 4% feito pela Petrobrás não foi adquirido. "Em setembro tivemos um aumento, mas agora não adquirimos o reajuste repassado pela Petrobrás e o preço está estabilizado em R$ 65".