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Polícia

Operação contra desmanche de caminhonetes prende cinco em MS e dois em SP

60 agentes da Polícia Civil participaram da ação

19 maio 2018 - 17h42Por Thiago de Souza

Operação Shirak da Polícia Civil paulista resultou na prisão de sete pessoas suspeitas, sendo cinco de Mato Grosso do Sul e duas de Primavera, distrito de Rosana, nessa sexta-feira (18). A ação tenta combater furtos e desmanche de caminhonetes.

Das prisões, três foram em Nova Andradina, uma em Ivinhema, uma em Dourados e duas em Primavera.Entre os presos está uma mulher.
O delegado Ramon Euclides Guarnieri, da Polícia Civil de Rosana, disse que todos os presos temporários foram encaminhados para a cadeia de Presidente Venceslau (SP), onde permanecerão à disposição da Justiça. Segundo Ramon, a operação foi realizada com sucesso graças ao apoio da

Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e que, ao todo, 60 agentes estiveram envolvidos nos trabalhos que tiveram início desde as primeiras horas do dia.

Além das pessoas presas, os policiais realizaram a apreensão de diversas peças de caminhonetes, 01 motor de caminhonete com a numeração raspada, 01 caminhão guincho usado para transportar as caminhonetes furtadas, 04 veículos e diversos apetrechos utilizados para o desmanche dos veículos e retirada das peças.

Peças de veículos foram apreendidas durante a operação. (Foto: Divulgação PCSP)

O delegado explicou que o guincho, o motor e as ferramentas apreendidas foram encaminhadas para Rosana, enquanto os veículos permanecerão recolhidos em Nova Andradina.

A organização desarticulada na ação teria atuação nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo e seria especializada em furtos de caminhonetes. Conforme apurado pelo Nova News, desde 2017, a Polícia Civil rastreou o envolvimento do grupo em furtos nas cidades de Euclides da Cunha Paulista, Sandovalina e Teodoro Sampaio, no Estado de São Paulo, e também no estado do Paraná. Depois de furtadas as caminhonetes, os integrantes da quadrilha desmanchavam os veículos para a revenda das peças, mediante a adulteração dos sinais identificadores.

O delegado revelou que, pelas investigações, um morador de Nova Andradina seria o coordenador da associação criminosa. Ele seria responsável por receber fotos das caminhonetes que seriam furtadas e escolhia os veículos que mais lhe agradassem. Este morador então daria autorização para que o furto fosse cometido.