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Polícia

Pistoleiro confesso diz ter recebido R$ 20 mil para matar prefeito de Paranhos

Dirceu Bettoni sobreviveu ao atentado e se recupera em hospital de Dourados

17 junho 2018 - 11h44Por Celso Bejarano

Investigadores do atentado contra o prefeito de Paranhos, Dirceu Bettoni, do PSDB, ocorrido na sexta-feira (15), na entrada da casa dele, já tem o nome do suposto mandante do crime. Contudo, até esta manhã de domingo (17) nada divulgou para preservar a apuração. A informação foi obtida a partir da prisão de um casal, na noite de ontem, sábado, na saída da cidade de Rio Brilhante. Um dos detidos disse à polícia que recebera R$ 20 mil para matar o prefeito.

Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), prenderam por volta da meia noite de sábado Gabriel Queiroz, 26 e Djuly Priscila Couto, 28, marido e mulher. 

O homem teria saído de Paranhos, de motocicleta, ido para Rio Brilhante, saído da cidade e, em certo trecho da BR-060, a 160 quilômetros de Campo Grande, para onde seguia, abandonado o veículo e entrado num carro que era conduzido pela mulher.

Queiroz não resistiu à prisão e confidenciou ter sido contratado para matar o prefeito. O pistoleiro disse que quem teria encomendado a morte seria um fazendeiro brasileiro que mora na região de Ypehú, no Paraguai. A mulher dele afirmou que nada tem a ver com o crime, mas os investigadores desconfiam da versão.

A distância de Paranhos até essa localidade é de cerca de 30 a 40 quilômetros.

Bettoni foi baleado com três tiros assim que estacionou a caminhonete em sua casa, parte central de Paranhos. Ele foi ferido na cabeça e na barriga. Ele foi levado para o hospital da cidade, aonde chegou andando. No entanto, médicos que o atenderam resolveram transferi-lo de imediato para Dourados. Fora de risco de morte, ele se recupera.