Mesmo após a prisão do ex-governador André Puccinelli, que ficou detido durante um dia e uma noite no Centro de Triagem no complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) ainda defende o nome dele como principal candidato do PMDB a disputar a sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) nas eleições do ano que vem.
A Polícia Federal cumpriu mandado de prisão preventiva contra André Puccinelli nesta terça-feira, 14 de novembro, durante a Operação Papiros de Lama, quinta fase da Operação Lama Asfáltica. O ex-governador e seu filho André Puccinelli Junior passaram a noite no Centro de Triagem, no complexo penitenciário no Jardim Noroeste, e foram receberam habeas corpus no final da manhã de hoje.
Marun classifica que André Puccinelli não é inelegível e é impossível ficar inelegível até o pleito estadual de 2018. “Nem processado o Puccinelli está sendo. Não existe acusação contra ele. É impossível André ficar inelegível até as eleições do ano que vem”, disse.
Para o parlamentar, a prisão pode incentivar Puccinelli a se lançar candidato. “Essa situação pode sacudi-lo para ser candidato. Tudo depende dele. É uma questão pessoal dele sair candidato ao governo”, completou.
O PMDB agendou para este sábado, 18 de novembro, a posse de André Puccinelli com o presidente do partido. O nome de Puccinelli a disputar o pleito estadual é uma solicitação dos integrantes do partido.