Menu
quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
MULHER GOV MS
Repórter Top

Criança vai parar na UTI com pneumonia, após três diagnósticos de 'virose' em UPA da Capital

Menina de 2 anos ficou internada quase um mês e teve derrame pleural; pai peregrinou por postos de saúde

08 maio 2017 - 11h05Por Liziane Berrocal
Criança vai parar na UTI com pneumonia, após três diagnósticos de 'virose' em UPA da Capital

Cleyton Queiroz Ferreira procurou a redação para reclamar do atendimento médico da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, após peregrinar em busca de atendimento para a filha Raphaella, de dois anos. Segundo ele, a criança foi levada ao local três vezes e, em todas, os médicos que a atendiam afirmavam que ela tinha “apenas uma virose”, porém o quadro foi se agravando e, na Santa Casa da Capital, descobriram que na verdade ela estava com pneumonia e derrame pleural.

“Levei ela na UPA três vezes e os médicos dizendo que ela estava boa, que era virose, o pulmão estava limpo e não tinha nada. Só em uma terceira vez que um médico falou quer a gargantinha estava vermelha e que em três dias estaria curada, mais nada”, conta o pai sobre os sintomas apresentados pela filha.

Segundo ele, nem mesmo com o medicamento prescrito a criança melhorou e o quadro clínico dela começou a piorar. “Depois, eu passei pelo posto do Tiradentes e fizeram um hemograma, dizendo que não tinha nada, mas que poderia ser uma infecção de urina. Já não aguentando mais, corri para a Santa Casa e foi o que salvou minha filha”.

No hospital, de acordo com o pai, a menina foi diagnosticada com pneumonia gravíssima, derrame pleural, anemia grave e mais uma pneumatoceia. “Foram 25 dias internada, quase perdemos uma criança por descaso dos médicos e por que não dizer erro médico?”, questiona Cleyton.

Agora, ele busca justiça. “Não vou deixar passar em branco, porque eles fazem isso com um monte de crianças por mal atendimento e o caso dela não vai ser só mais um. O desespero de ver minha filha numa UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), por descaso, se tivessem começado o tratamento antes, talvez ela não passasse por tudo isso”.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal e  Secretaria de Saúde e aguarda resposta.