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Trabalho em equipe funciona e Hamilton leva a melhor na Hungria

Finalizada esta estapa, F-1 agora só volta no final de agosto

29 julho 2018 - 15h46Por Gazeta Esportiva

Mais líder do que nunca. Foi assim que Lewis Hamilton voltou do Grande Prêmio da Hungria de Fórmula 1, realizado nesta manhã de domingo, no circuito de Hungaroring, já que o britânico, pole position, venceu com sobras. O triunfo do tetracampeão mundial só foi possível graças ao trabalho em equipe bem executado da Mercedes, com Valtteri Bottas segurando as Ferraris pela maior parte do tempo.

Entretanto, o finlandês da Mercedes permitiu que tanto Vettel quanto Raikkonen realizassem a ultrapassagem nas últimas voltas da corrida, ficando de fora do pódio. Bottas chegou ainda a ser pressionado por Ricciardo, que fez bela corrida de recuperação, e, após colisão, recebeu ordens da Mercedes para que deixasse o australiano fazer a manobra que o colocou no quinto lugar.

Com o resultado, Hamilton agora vai para a “mini-férias” da categoria, que só volta no último final de semana de agosto, na liderança absoluta do campeonato de pilotos. O britânico soma, agora, 213 pontos na tabela de classificação.

No circuito de Hungaroring, famoso por não possuir muitos pontos de ultrapassagem, o finlandês Valtteri Bottas fez questão de “segurar” os dois carros da Ferrari na largada e não permitir que estes se aproximassem do pole position Lewis Hamilton, seu companheiro de time. A estratégia e trabalho em equipe da Mercedes funcionou, com o britânico se distanciando do restante do pelotão e Bottas bloqueando os rivais.

Igualmente no início da corrida, o desempenho da RBR, abaixo de sua média no final de semana, consolidou-se. Max Verstappen sofreu com problemas na potência do motor na quinta volta e teve que abandonar a corrida, enquanto Daniel Ricciardo caiu posições na largada e foi obrigado a realizar uma corrida de recuperação. Decepcionante para a equipe que foi bem nos primeiros treinos livres na Hungria.

Com a superioridade das Mercedes na pista, a Ferrari apostou na estratégia de pit stops para tentar “arrancar” algo da corrida. A escuderia italiana, entretanto, vacilou em uma parada de Kimi Raikkonen e em outra de Sebastian Vettel. Com 30 voltas para o final do Grande Prêmio, o alemão encontrava-se na terceira posição enquanto o finlandês era somente o quinto.

Enquanto isso, Hamilton e Bottas faziam suas corridas normalmente. Após a parada de Vettel, o finlandês da Mercedes teve que duelar com o rival pela segunda colocação, já que o piloto da Ferrari voltou de seu pit stop logo atrás de Valtteri.

Com isso, a estratégia e trabalho em equipe da Mercedes teve que novamente ser feito. Enquanto Bottas segurava os rivais, Hamilton sobrava na pista e liderava com sobras.

Entretanto, com leves problemas nos pneus traseiros, o finlandês da Mercedes começou a sofrer pressão intensa de Sebastian Vettel, que era seguido de perto pelo próprio companheiro de equipe, Kimi Raikkonen. Com 10 voltas para o final da corrida, a briga entre os três era boa.
Já perto do final da corrida, Vettel e Raikkonen conseguiram ultrapassar Bottas, com Hamilton já bem à frente. Entretanto, na manobra, Bottas bateu na parte traseira do carro do alemão, ficando para trás. Na quarta colocação, o piloto ainda recebeu pressão de Ricciardo, da RBR, mas uma nova colisão envolvendo o membro da Mercedes não permitiu que o australiano realizasse a passagem. Entretanto, uma ordem da equipe alemã, temendo punição, fez com que Valtteri cedesse a posição para o rival.

Na 70ª volta, Hamilton recebeu a bandeira quadriculada sem problemas e com sobras, assim como ficou sua situação na tabela de classificação de pilotos. As Ferraris, que não tiveram chance de vitória graças ao trabalho em equipe do time rival, completaram o pódio.