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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Tiro Livre

Vinícius Squinelo

Amorim e Giroto a um passo da delação em pleno ano eleitoral

Já tem gente com campanhas do tipo #delataAmorim e #delataGiroto

09 maio 2018 - 10h41

Pela quarta vez, Edson Giroto e João Amorim estão atrás das grades. Situação quase rotineira nos últimos anos, mas apimentada por uma decisão da mais alta Corte judiciária brasileira, que derrubou habeas corpus da dupla. Mesmo com as respectivas defesas negando, é cada dia mais evidente que há a possibilidade real de uma delação premiada de qualquer um deles, repetindo  o que fez  o velho amigo Ivanildo Cunha Miranda.

Na confusão  jurídica que virou a Lama  Asfáltica, em resumo, a situação da dupla é a seguinte: eles estavam livres da cana por um HC  concedido  pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A decisão, porém, foi derrubada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre Moraes, após pedido da Procuradora-Geral da República Raquel Dodge. Assim, Giroto e Amorim voltaram esta semana para a cadeia.

Com tal decisão do STF, é um pouco mais problemático para a defesa livrar a dupla da situação. Problemático  não é  impossível, claro, mas um novo recurso  pode alongar a prisão. E a enrolação pode  abrir uma nova possibilidade: abrir o bico.

O exemplo vem de Ivanildo Cunha Miranda, o famoso  Cervejeiro, que delatou mundos e fundos,  conseguiu ficar fora das grades e ainda pagou apenas uma multa para a União.

Olhando por esse ponto uma delação fica  bem  plausível. E, em pleno  ano eleitoral, é óbvio que a  maior preocupação recai na campanha  do emedebista André Puccinelli, que tinha Giroto como braço-direito e Amorim como grande  aliado. Uma bomba antes de outubro pode sim colocar fim aos planos de um terceiro mandato a frente do Governo de Mato Grosso do Sul.

Enquanto isso, já tem gente com campanhas do tipo #delataAmorim e #delataGiroto. E eu tô nessa!


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