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quinta, 28 de março de 2024 Campo Grande/MS
COLUNA

Tiro Livre

Vinícius Squinelo

Arrogância e corrupção: a destruição do PT em Mato Grosso do Sul

A sigla vai caminhar pra se transformar em um nanico político?

09 outubro 2018 - 13h19

Antes todo poderoso, o Partido dos Trabalhadores foi praticamente destruído em Mato Grosso do Sul. Pelo menos esse é o resultado das urnas nestas eleições de 2018. Por aqui, de deputado a presidente, a sigla de Lula derreteu.

Começando pela escolha do presidente. Por aqui, o petista Fernando Haddad foi massacrado por Jair Bolsonaro, por 55% a 23%. No Senado, um dos favoritos, Zeca do PT, ficou apenas em quinto lugar. Delcídio do Amaral, antes líder máximo da sigla em Brasília, foi cassado, saiu do PT e tomou um sonoro ‘não’ da população no pleito deste ano.

Vander Loubet manteve o cargo de deputado federal, reduzindo pela metade a bancada petista por Mato Grosso do Sul. Na Assembleia Legislativa, apenas Cabo Almi e Pedro Kemp se reelegeram pelo PT, também caindo em 50% da representatividade do partido na Casa.

Porém, números não mostram os possíveis motivos da derrocada do partido vermelho em MS. Mas, a arrogância e as denúncias de corrupção de seu alto escalão, com certeza, pesaram na hora do sul-mato-grossense escolher seu voto.

Zeca do PT, ex-governador e deputado federal, dá o ‘exemplo’. Derrotado nas urnas, disparou: ‘quem é essa tal de Soraya’, falando sobre a candidata de Bolsonaro, que o liquidou da disputa (leia mais clicando aqui). A falta de humildade é gritante.

Zeca ainda responde processos pela chamada farra da publicidade em seu governo; o caso ainda tramita. Vander Loubet, outro petista, é uma das estrelas maiores da Lava Jato em todo País, colocando mais a prova as denúncias de corrupção da sigla.

O PT, pelo menos em MS, se quiser algum dia renascer, deve ter um processo de autocrítica e humildade. Ou, vai caminhar pra se transformar em um nanico político...

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