A eleição de Bolsonaro foi uma revolução branca.
Sem balas e o sangue significou, apenas, o ardor da militância cibernética.
Foi a primeira vez em pelo menos três décadas que o povo (eu inclusive) participou diretamente da eleição, desta vez, via redes sociais.
Lição aprendida da Primavera Árabe.
Em realidade, a sociedade, em maioria elegeu o conjunto de ideias antiesquerda que corrompeu valores e princípios caros a Nação brasileira.
Pacificamente o povo deu um basta a bestialidade comunista.
Viva a Revolução!!!!
Agora a situação mudou.
Os guerreiros guardaram as armas.
Os políticos assumiram.
Bolsonaro está a escolher seu Ministério.
Aqueles que executarão seu pensamento político - estratégico.
Podem ser identificadas de seu discurso a linha econômica. Sem dúvida, escolheu bem a equipe.
Na vertente da Segurança Pública talvez não houvessem melhores opções.
Aí começam os problemas.
Prometeu reduzir ministérios. E isso é muito significativo.
Mas estão aparecendo escolhas problematicas.
A Agricultura brasileira pode ser a maior fornecedora do mundo em 2030 se receber planejamento estratégico adequado.
Representa, atualmente, cerca de 20 % do PIB.
As Relações Exteriores devem restaurar a posição estratégica brasileira no hemisfério ocidental. Parece que foi bem escolhido o representante.
A excessão do Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Saúde e Educação, os outros ministérios, até agora, foram rolhas. Vão para onde a enxurrada leva.
Poderiam ser extintos ou grupados.
Foram até o momento poços de problemas, de desperdício de dinheiro e de corrupção.
Basta ler o noticiário pretérito.
Ah! Mas e a Defesa.
Bem a Defesa foi ocupada por néscios no "metier".
Foi invenção de um esquerdista para submeter as Forças Armadas ao poder cívil
Resultou no que aí está.
Uma Polícia Especializada melhor que a Força Nacional (opa, tentaram copiar a milícia bolivariana da Venezuela) para consumo interno.
Não serviu para respaldar uma política externa antichavista ou contra - Maduro.
Não impediu que Evo Morales nos tomasse uma refinaria de petróleo. Ou que evitasse o Brasil de ser o 2o maior consumidor de drogas do mundo, praticamente todas originárias dos 3 maiores produtores mundiais de logo ali, no outro lado das fronteiras andinas.
Também, não evitaran os ministros ocupantes do cargo, vexames e vergonhas como a Comissão da (in) verdade ou os baixissimos salários da tropa (Ops, os fardados que lá estiveram receberam poupudas diárias) dos militares e a ameaça sobre as pensões.
Não se importaram, os ministros, se DAS de fiscais de "linha de servir" ( função de Sargentos nos quartéis, muito mais dignos que os apaniguados do MD) ganhassem mais que Coronéis.
Porque não acabar com o MD, Presidente?
Estruture um Estado- Maior Conjunto, a semelhança do antigo EMFA , com revesamento de Chefia entre os Comandos de Força , que os militares saberão e estarão melhores representados que atualmente.
Mais eficiente e mais barato, com certeza.
Porém, menos pomposo, certamente
Presidente, eu o conheço faz tempo.
Sei que é um patriota
Sei que acredita no bem comum.
Não se submeta, embora seja político, as imposições das agremiações partidárias.
Persiga o ideário de campanha.
Livre - se dos "mosquitos de baia". Inclusive alguns de camuflado.
Nem cavalos os aceitam.
Não cause frustrações no povo que o elegeu.
Marco Santos
Cel Refo do EB
Analista de Inteligência Estratégica , empresário e professor.