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Política

Maconha medicinal ganha mais apoio e já tem três políticos de MS na luta pela aprovação

Parlamentar cita exemplo: primo dele só alivia dores se recorrer a remédio vindo dos EUA

15 agosto 2019 - 07h00Por Celso Bejarano, de Brasília

Está previsto, para este mês de agosto, a criação de uma comissão especial na Câmara dos Deputados para debater o uso da cannabis sativa, a planta que produz maconha como remédio. Três parlamentares de Mato Grosso do Sul já se declararam favoráveis à medida. “Desde que com vigorosa fiscalização dos governos”, disseram os integrantes da bancada de MS em Brasília.

Em entrevistas ao TopMidiaNews, já mostraram-se favoráveis os uso medicinal da maconha os deputados federais Dr. Luiz Ovando, do PSL, Vander Loubet, do PT e Fábio Trad, do PSD.

O trio concorda com as vantagens e necessidades do uso do remédio, hoje possível somente se vindo de países estrangeiros, Estados Unidos, um deles.

Fábio disse ser favorável, com certeza, inclusive deu um exemplo: um primo seu que, paraplégico, vítima de um tiro, só consegue aliviar as dores com o remédio comprado dos EUA.

Para o deputado, o uso da maconha medicinal passa pelo crivo do Congresso Nacional desde que conduzida de “maneira científica”, não de “forma moral”, daí, por preconceito, a proposta pode ser rejeitada.

Doutor Luiz Ovando, deputado do PSL, médico cardiologista, disse que quer ver a proposta aprovada, mas que o plantio do produto seja rigorosamente vigiado pelo poder público.

Vander Loubet, deputado do PT, segue o raciocínio da fiscalização dito pelos dois parlamentares, mas acha que a proposta deve ser aprovada logo diante de estudos que já comprovaram que a planta traz benefícios a pacientes que precisam do remédio.

PRA QUE SERVE

Estudiosos no assunto já deram como certo que cannabis sativa reduzem as convulsões sofridas por pessoas com epilepsia.

A planta também melhora a vida de pessoas com ansiedade, esclerose múltipla e dor crônica.

O TopMidiaNews tentou saber da opinião de toda a bancada sobre o assunto, no entanto, até o fechamento deste material nem todos haviam se manifestado. Caso queiram, o jornal publicará os pontos de vista que enviarem à redação.